Adicionando um interessante Blog à lista:
http://demografianordeste.blogspot.com.br/
do colega Ricardo Ojima da UFRN.
domingo, 25 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
Seminários em Economia na PUC
Esse mês fui convidado pelo colega prof. Cláudio Burian para um ciclo de seminários de graduação no curso de economia da PUC-Minas. Esse ciclo de seminários será composto por tópicos da microeconomia aplicada como Racionalidade Limitada, Economia Comportamental, Teoria dos Jogos, Economia dos Esportes, Economia Digital, Ética Profissional e outras aplicações possíveis. Um dos principais objetivos é integrar a microeconomia com eventos do cotidiano, puxando assim os tópicos para um entendimento mais intuitivo, não descartando aplicações recentes sobre o assunto.
Um dos videos que recomendei no seminário de hoje se encontra logo abaixo: uma pequena aula do Daniel Pink, que escreve sobre transformação econômica e estratégias de negócios. Boa parte do vídeo abaixo trata-se de entender comportamentos dos agentes quando há uma ruptura com os pressupostos microeconômicos clássicos. Nós economistas precisamos nos perguntar o que pode ser feito na situação em que os agentes fogem ou no caso em que precisamos relaxar alguns dos axiomas da teoria da escolha racional e da utilidade marginal.
A impressão que tenho é de que ao longo dos últimos 20 anos, a economia realmente decidiu levar os conselhos de Herbert Simon a sério. Isso se evidencia tanto no nobel dado a Aumann & Schelling (2005) Kahneman & Smith (2002), quanto no livro de Ariel Rubinstein (1998) "Modeling Bounded Rationality", um grande esforço para formalizar os limites da racionalidade perfeita. Afora isso, autores de grande divulgação como a escola Masonomics que deriva seu nome de George Mason, ligados à George Mason University.
Resposta do Subway Problem
Pois bem, a chave para responder o subway problem é o intervalo de tempo de um trem para o outro.
A solução é alcançada assim:
Ele visitou a mãe 1/10 das vezes.
Então, em um intervalo de duas horas (de 3 a 5), ou seja, 120 minutos, em apenas em 12 minutos ele teve a chance de pegar um trem para ir visitar a mãe.
A solução do livro é que no intervalo de 3 às 5 saem 12 trens para o centro e 12 trens para o subúrbio. Só que o trem do subúrbio vem um minuto após ter passado o trem para o centro, sobrando pro Marvin apenas 12 chances de um minuto para pegar um trem na justa janela de tempo entre eles.
O que a resposta do livro não detalha é que qualquer divisor de 12 é possível para o número de trens. Eu resolvi o problema com 4 trens para o centro e intervalos de 3 minutos entre o metrô que vai para o centro e o que vai para o subúrbio (Marvin não consegue pegar o que sai exatamente às 3h), mas poderiam ser apenas dois trens: o que partiria às 3:12 para o subúrbio e o que partiria às 5h para o centro.
domingo, 11 de março de 2012
Encontro da Blogosfera de Economia em Belo Horizonte
Perdoem-me pois a notícia já é passada, mas acho interessante para o conhecimento geral aqui no blog. Nessa última sexta-feira (9.3.12) aconteceu em Belo Horizonte o II encontro de blogueiros de economia. O primeiro ocorreu em São Paulo.
Não pude ir pois fiquei sabendo na sexta a tarde quando o evento já ocorria, mas de todo modo, é interessante pegar os nomes dos blogs participantes. Alguns dos quais eu ainda não conheço, tal como o The Drunkeynesian, do qual retirei o presente cartaz. A lista completa está também no cartaz e no link do encontro, estou linkando-os aqui no Economia Marginal.
Nota: Ainda é incrível a dominância de blogs macroeconômicos no Brasil. Lembro-me que a certa altura da graduação um professor em tom jocoso comentou que os microeconomistas no Brasil serviam para limpar com esfregão o chão dos departamentos de economia pelo Brasil afora. Tal histórico de importância aos colega macroeconomistas é compreensível, afinal, somos um país que passou por anos de alta inflação e outros apuros com a macroeconomia, consenso mesmo na área (se é que há algum, surgiu apenas em anos recentes da nossa história econômica). Ser microeconomista naquela época era um requinte que poucos podiam se dar ao luxo, a realidade parecia estar bem longe da microeconomia. Mas é claro que os macroeconomistas sabem de micro, alguns deles mais do que os arrogados microeconomistas, outro fator que ocorre é que a ciência antigamente costumava ser mais generalista também. Tenho colegas que até hoje torcem o nariz para quem diz saber só de uma dessas áreas (e olha que nem falei dos econometristas).
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